O termo Síndrome de Burnout se refere ao acúmulo excessivo de estresse e diminuição do interesse em trabalhar. Essa exaustão prolongada transforma o dia de trabalho em um grande sacrifício. Em alguns casos, pode resultar em um estado de depressão profundo.
A diferença entre a síndrome e estresse é que Burnout é utilizado quando o motivo primário do esgotamento tem relação com a atividade/ambiente profissional.
Sinais e sintomas
A Síndrome de Burnout pode se manifestar clinicamente de forma física ou psíquica. Os principais sintomas são:
Sentir-se cansado e sem energia com frequência;
O início dos sintomas pode ocorrer por conta do acúmulo de tarefas, responsabilidades, exigências e pressões sofridas pela alta demanda de trabalho. É um conjunto de esgotamento físico, mental e sensação de impotência e, muitas vezes, tem necessidade de atenção médica.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da doença é realizado por um profissional de saúde mental, seja psicólogo ou psiquiatra. A partir dos sintomas, da história pessoal e contextualização do momento atual é possível identificá-la.
O tratamento também deve ser orientado por um psicólogo. Uma das possibilidades é a psicoterapia, pois ajudará a encontrar estratégias para combater o estresse. Além disso, as consultas proporcionam um tempo para a pessoa desabafar e trocar experiências. As indicações incluem reorganizar seu trabalho, diminuindo as tarefas e as horas de trabalho; fazer atividades relaxantes e exercícios físicos.
Como complemento da terapia, pode ser indicado o uso de medicamentos antidepressivos que ajudam a diminuir a sensação de inferioridade e ganhar confiança.
Quando o tratamento é feito de forma adequada, o paciente com Síndrome de Burnout pode sentir os sinais de melhora no rendimento, maior confiança e diminuição dos sintomas físicos.