A depressão é mais do que sentir-se triste por alguns dias, mas sim um problema grave que pode afetar qualquer pessoa: homens, mulheres, jovens e idosos. Trata-se de um distúrbio afetivo que causa tristeza profunda, perda de interesse generalizada, falta de ânimo, de apetite, ausência de prazer e oscilações de humor que podem gerar pensamentos suicidas. Esse desânimo é fruto de desequilíbrios na bioquímica cerebral, como a diminuição da oferta de neurotransmissores (por exemplo, a serotonina).
Há diferenças entre tristeza e depressão. A primeira pode ocorrer após algum fato cotidiano, em que a pessoa sofre até assimilar o que está acontecendo e, em geral, não dura por muito tempo. Já a segunda se instala sem motivo aparente e, se não for tratada, pode piorar.
Atualmente já se sabe que, além da infelicidade crônica, a doença também causa alterações fisiológicas, como baixas no sistema imune e aumento dos processos inflamatórios.
Sinais e sintomas
Entre as manifestações da depressão estão:
A depressão e o suicídio estão relacionados, mas nem toda pessoa depressiva corre o risco de cometer o ato. Essa tendência está relacionada a alguns fatores como, por exemplo, a gravidade do quadro, o uso de álcool e drogas, situações existenciais pessoais e presença de traumas psicológicos.
Diagnóstico
O diagnóstico da depressão é feito por uma avaliação apurada do médico, que inclui histórico do paciente e de sua família, e alguns exames. A condição pode estar associada a outros distúrbios psicológicos e é classificada de acordo com a intensidade: leve, moderada ou grave.
Tratamento
A doença pode durar semanas ou anos. Uma vez que passa por uma crise, o indivíduo tem grandes chances de enfrentar outro episódio na vida. Na maioria dos casos, o tratamento medicamentoso é feito em conjunto ao psicoterapêutico. Existem diversos antidepressivos no mercado, que ajudam a regular a química cerebral. O médico deverá indicar o melhor para o perfil do paciente.