Síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade com crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim possa acontecer, mesmo sem motivo. A doença afeta pouco mais de 1% da população mundial, principalmente mulheres. Esses episódios são seguidos por preocupação com a possibilidade de ocorrerem novos ataques e com suas consequências. Por isso, acaba afetando a qualidade de vida, dificultando a rotina do dia a dia por medo de perder o controle.
Causas
As causas exatas são desconhecidas, mas acredita-se que um conjunto de fatores possa ser responsável pelo desenvolvimento da síndrome do pânico. São eles:
Sinais e sintomas
O que caracteriza uma crise de pânico é a for abrupta e inesperada com que os sintomas aparecem e atinge seu ápice em dez minutos. A duração pode variar de acordo com o indivíduo e a intensidade do ataque. Normalmente, manifestam as seguintes reações:
Os ataques de pânico podem mudar o comportamento em casa, na escola ou no trabalho, por exemplo. As pessoas acabam se preocupando com os efeitos das crises e podem inclusive despertar outros problemas graves, como alcoolismo, depressão e abuso de drogas.
Diagnóstico
O diagnóstico de síndrome do pânico pode ser feito a partir de vários exames e testes. Avaliação física e psiquiátrica, exames de sangue e eletrocardiograma estão entre os que costumam ser solicitados.
Tratamento
Assim como outros problemas psiquiátricos, a síndrome do pânico não tem cura. Mas, o tratamento constante tem o objetivo de diminuir as crises, sua intensidade e recuperação mais rápida.
As principais formas de tratar o transtorno são com psicoterapia e medicamentos antidepressivos. Mas somente o médico poderá indicar um dos tratamentos ou ambos, de acordo com o caso.